No dia 21 de maio em São Paulo, a Marcha da Maconha foi reprimida. E foi violenta. Manifestantes foram agredidos e ali mais do que corpos, a liberdade também foi ferida. Ao invés de baixar a cabeça e reclamar que as coisas nesse país não funcionam, as pessoas se organizaram e uma semana depois voltaram a rua em maior número, com mais vozes, mais unidos.
A Marcha da Liberdade nasceu ali. No dia 28 de maio, milhares de pessoas foram as ruas e mais de 1.600 acompanharam pela internet ao vivo a caminhada na capital, a força da mobilização ficou clara e a certeza de que aquilo não terminaria naquele dia se deu quando aquelas pessoas propuseram uma Marcha nacional da Liberdade. O dia 18 de junho foi escolhido e desde então, as cidades estão se organizando para isso. Reunindo movimentos, bandeiras, cores, pessoas, flores, instrumentos.
A Marcha Nacional da Liberdade não é a Marcha da Maconha repaginada, disfarçada ou com outro nome, porque não se restringe a uma luta, um grupo, um desejo. Ela sai à rua por todas as causas de todos os grupos, por todos e todas que querem a liberdade de se expressar e pelo direito de todos e todas se expressarem.
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