Fonte: da redação da Tribuna do Advogado
Foi criado oficialmente, na noite desta segunda-feira, dia 15, na sede da Seccional, o Coletivo-RJ Memória, Verdade e Justiça, que vai lutar pelainstalação da Comissão Nacional da Verdade e pelo cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre a Guerrilha do Araguaia.
O tom da cerimônia foi dado pela música de Chico Mário e pela exibição do filmeTrês irmãos de sangue, que conta a saga do violonista e de seus irmãos Betinho e Henfil, que se dedicaram à implantação da democracia e a construção da cidadania no país. Filho de Chico Mário, Marcos Souza tocou ao vivo a canção instrumental Guerra de Canudos, composta por seu pai. Já a leitura do manifesto com as propostas do coletivo ficou a cargo do vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Marcelo Chalréo.
Para o presidente da Seccional, Wadih Damous, esclarecer fatos do passado é uma questão de justiça e também uma forma de aperfeiçoamento da sociedade. "Não punindo os torturadores de ontem, daremos liberdade aos torturadores de hoje, que oprimem, principalmente as camadas mais pobres da população", afirmou.
Além de Wadih e Chalréo, o evento contou a presença da assessora especial da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, Nadine Borges; do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal; do deputado Marcelo Freixo (PSOL), da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj; e do presidente da Associação Brasileira de Imprens, Maurício Azedo.
Ana Bursztyn-Miranda, Pedro Strozemberg e Maurice Politi foram os representantes do coletivo na cerimônia.
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