
Em 2010, o repressor argentino já havia sido preso pela Polícia Civil de Campo Erê, que tomou conhecimento que um provável estelionatário estava agindo na região. Conforme apurou a polícia, Vallejos aplicava golpes em outras cidades da região, apresentando-se como jornalista.
O argentino reside no Brasil há anos e declarou a jornalistas brasileiros e em depoimento a diplomatas suecos, em 1986, que atuava na ESMA em março de 1976 quando, segundo seu relato, o ex-capitão da Marinha, Alfredo Astiz, assassinou o pianista brasileiro Francisco Tenório Cerqueira Junior. O músico continua desaparecido até hoje e foi sequestrado quando se encontrava em uma turnê em Buenos Aires no grupo do poeta, compositor e ex-diplomata Vinicius de Moraes.
Vallejos afirmou ter participado de “grupos de tarefa”, bandos que sequestraram, torturaram e assassinaram milhares de pessoas entre 1976 e 1979. Segundo seu próprio depoimento, sua base de operações era a famigerada ESMA.
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